sexta-feira, 8 de março de 2013

ELEIÇÃO PARA GRÃO-MESTRE NO GOB



O Grande Oriente do Brasil, maior potência maçônica da América Latina, fundado em 17 de junho de 1822, articulador de todo o processo de Independência do Brasil, buscou em Montesquieu, grande mestre que lançou as bases daquele que viria a ser um princípio constitucional da maior importância para as grandes democracias atuais, separando os poderes em corrente tripartite. Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Assim também se rege esta potência, através de sua constituição que no seu artigo 5°, define: “A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo maçônico e em seu nome é exercida pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si, sendo vedada a delegação de atribuições entre eles”. Os cargos do Executivo Maçônico no plano federal são Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto, no plano estadual, Grão-Mestre Estadual e Grão-Mestre Estadual Adjunto e no de Lojas, Veneráveis Mestres, estes eleitos em obediência ao prescrito pela legislação eleitoral, exigindo-se requisitos para as postulações. O mandato no plano federal, Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto são de cinco anos. Este último de junho de 2008 a junho de 2013. Estamos em plena mobilização para o pleito eleitoral que indicará através dos Mestres Maçons das quase quatro mil Lojas em todo país, aqueles que ocuparão estes dois cargos, com posse marcada para o dia 24 de junho. Quinquênio 2013/2018. A eleição ocorrerá no dia 9 de março próximo, em todo o país, com três chapas se submetendo democraticamente ao povo maçônico. O primeiro candidato, Benedito Ballouk é advogado membro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo e ex-Grão-Mestre do Estado, o equivalente a um Ex-Governador da Maçonaria. O segundo, Marcos José da Silva, é servidor público aposentado do Banco Central e candidato à reeleição, já que é o atual Grão-Mestre do GOB. O terceiro candidato, Mozarildo Cavalcanti é senador na vida profana, tendo concorrido e perdido em outras duas eleições. A campanha eleitoral costuma ser bem concorrida, tal como ocorre durante as eleições convencionais tanto que Mozarildo Cavalcanti chegou a desistir de participar da eleição de Renan Calheiros para presidente do Congresso para se dedicar à sua campanha para Grão-Mestre, chegando a tirar uma licença de quatro meses para isso.

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